Conforme a gente vai ganhando maturidade (leia-se: rugas), vamos aprimorando nossa maneira de pensar e logo descobrimos que nem sempre a maneira que a gente pensava antes, vale no agora… Na verdade, percebo que não sou a mesma pessoa que era há 15 anos e as vezes nem a reconheço, e por isso, o texto de hoje é “Pela liberdade de não precisar dizer “Pra sempre” ou “Nunca Mais””
Os príncipios podem continuar os mesmo, isso na minha opinião é imutável, pois é quem você é no âmago. Mas a maneira de viver, de olhar e de encarar o mundo deve sim mudar ao longo de nossa vida, do contrário, o que será que realmente aprendemos com os passos dados? será que realmente vivemos? Ou pior, será que estamos aqui somente para repetirmos o passado dos nossos pais?
E acredito que é exatamente isso que Belchior quis dizer naquela música “Como nossos Pais”, e imortalizada na voz de Elis Regina…
“Não quero lhe falar, meu grande amor
Das coisas que aprendi nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo…”
Vira e mexe me vejo pensando e agindo de maneira completamente diferente do que eu era no passado… tantos preconceitos deixaram de existir, tantas amarras que a sociedade nos impunha da tela da TV foram quebradas e tantos mitos cairam por terra. E isso não quer dizer que eles desapareceram, eles simplesmente deixaram de existir pra mim como indivíduo e quanto mais eu encontro novas pessoas, conheço novos lugares e aprendo com meus erros, mais me vejo uma nova pessoa, alguém mais leve e sem compromisso de seguir sempre aquela linha que me foi traçada, pois o futuro é meu, eu trilho meu caminho e se não gostar de onde estou, simplesmente mudo a direção.
Eu tenho a sorte de ter ao meu lado alguém para seguir esse caminho de mãos dadas, pois muitos medos são vencidos mais facilmente quando estamos a dois… mas não impede de também ser seguido por pessoas que estão ou ficaram sozinhas, pois isso também significa um caminho diferente e aberto pra novas oportunidades.
Claro que muitos grilos continuam zombando a cabeça, mas esse passo para vencer as raízes do “pra sempre” e “nunca mais” eu não quero na minha vida e não recomendo pra você!
PS: As vezes eu gosto de filosofar …
12 Comentários
super filosófico o post ;)
Espero que um dia eu consiga me disprender de algumas coisas...
beijos;
Catherine
http://meetyoutherecanada.blogspot.com.br/
É um aprendizado diário Cathe, estou longe de ser expert, mas estou tentando aos poucos.
Bjos
Libertar-se de si mesmo e do julgo alheio... um desafio diário, uma conquista pra poucos. Adorei o post!
Obrigada pelas palavras Raquel... bjos
Gostei, gostei! A gente fica velha, mas a maturidade compensa. Viva sua vida como achar que tem que viver, Mi. Beijos,
Isso aí Lu ... vamos todos viver assim, sem amarras :)
E como vc disse, as rugas tem que compensar alguma coisa kkkkk
bjoooo
É verdade, sempre se pode fazer um lifting parcial!
Vero :) :) :)
Deu para notar que gostas muito de filosofar, adoras!!!
Não sou sofisticada e nunca me peguei filosofando. Quem sabe eu ainda vou aprender??
bjs
Ih Francy, de filosofa não tenho nada... eu só brinco de escrever mostrando minhas opiniões eheheh ...
Ando lembrando de você em todo churrasco, pois uso aquele porta-guardanapos que vc me deu :)
bjãi
Como é bom ir se tornando leve ao longo da vida! E ter um parceiro que vai largando as mesmas amarras que vc. Ambos são um grande privilégio. Ter as oportunidades de crescer e se melhorar muitos tem, mas nem todos dão valor.
Parabéns, Mi e filosofe sempre!
:) Carina
Simbora filosofar nessa vida... ehehehh
bjão