Islandia – Reykjavik / Reiquiavique

Reykjavik é umas daquelas cidadezinhas que você chega, olha e se apaixona… não por ser grandiosamente bela ou por ter algo que te tira o folego…. mas ela é querida pelo estilo de vida, pelos telhados coloridos, por ter seu charme de interior e por ser em um lugar que poucas pessoas pensam em conhecer… Quando não se espera muito de um destino, mais surpresas ele te oferece (Vale confessar que o que mais me atraiu foram os telhadinhos coloridos?!).

Nosso dia em Reykjavik mais ou menos foi assim… check-in no hotel 8AM > tomar um banho e sair, já que o dia estava lindo > Tomar café da manhã > Passear pela cidade > Colocar mais casaco > Passear novamente > DORMIR > Almoçar um cachorro quente > passear mais > DORMIR > Se arrumar e ir jantar > voltar para o hotel e DORMIR…

Entendeu o que é sobreviver a um voo noturno de apenas 4 horinhas de sono?! A gente fica meio zureta o resto do dia… mas como somos turistas de carteirinha, não poderíamos perder o dia lindo de sol por uma cama, certo?! (Obs: dias de sol na Islandia nem sempre é realidade… e nós pegamos 4 dias maravilhosos… e dali São Pedro!).

E lá fomos nós tomar café da manhã no Grái Kötturinn (Hverfisgata 16a). Havia lido que eles tem uma panqueca maravilhosa… tipo assim… a panqueca é legal (nada extraordinario), mas o ambiente é bem descolado… um sotão com estilo anos 50’s frequentado por turistas e locais. Vale a pena experimentar!

Depois da pança cheia, ficamos andando pra lá e pra cá… e tirando a voltinha de onibus, taxi ou carro que você terá que dar para chegar no Perlan, não tem como se perder no centrinho de Reykjavik. Pensa bem… é uma cidadezinha de aproximadamente 150 mil habitantes (mais da metade da população do país mora em lá), quase impossível de se perder….

Ficam as fotos e algumas descrições do local:

Solfar, por Jon Gunnar Arnason. Escultura de um barco viking próximo ao porto da cidade… uma mistura do moderno e da história. No fundo você pode ver o Mt. Esja.

Sem dúvida, um dos cartões postais da cidade é a fachada da Igreja Hallgrimskirkja, mas como nós somos muito sortudos (risos!), ela estava sendo restaurada (nem preciso dizer que fiquei bufando por uns 10 minutos!!!)… dessa forma, fica a foto da “bundinha” da igreja, juntamente com o interior (que não é nada espetacular) e a foto da cidade tirada do topo da igreja (400 ISK p/p, mais ou menos US$4).

> Várias imagens da fachada da igreja podem ser encontradas aqui.

A igreja Hallgrims fica logo na frente de uma das principais ruas do comercio e do runtur chamada Skolavordustigur.

O Lago Tjörn é outra atração que os locais gostam de frequentar, principalmente aqueles que tem crianças, pois jogar comidinha para os patos é alegria garantida, até o Kiko entrou na dança 🙂

Ao redor do lago tem a Galeria Nacional e a Prefeitura, onde você pode ver um mapa 3D do país. Tem também a igreja Frikirkjan e outras cositas mas…

A Praça Austurvollur é onde você encontra o Hotel Borg (branquinho), a Domkirkjan (igraja mais antiga da Reykjavik) e Althing (Casa do Parlamento)… nessa mesma praça tem o Café Paris (ele não esta na foto, mas é outra boa opção para cafe da manhã ou qualquer outra refeição).

A primeira foto é do jardim do parlamento (Althing)… eu achei engraçado ver as proporções das coisas em Reykjavik, pois tudo é tão pequeno se comparado a outros países. Esse parlamento é bonito, mas não é impressionante, como por exemplo, o de Ottawa (Canada) ou de Londres. Mas também… põe a mão na consciencia, o só país tem aproximadamente 300 mil habitantes, 1/3 maior que minha cidade Natal (São Carlos), o que você queria, né?!

A outra foto é de umas das janelas do parlamento com uma “leve” pacanda… uhn… interessante e ACHO que isso foi herança dos protestos que aconteceram nos ultimos meses na cidade (leia aqui).

Na pracinha principal da cidade, logo ao lado da Praça Austurvollur, foi onde reservamos nosso carro com a ajuda da Central de Informações Turisticas e também onde fomos em direção ao nosso almoço… Adivinha o que comemos?!

Pois é… esse pessoal da Islandia é fascinado por cachorro quente e esse aí da foto (Baejarins Beztu Pylsur) é o mais famoso, com mais de 70 anos de historia 😉

Além do cachorro quente ser gostosinho e os molhos diferentes… o preço é bem bacana; 250 ISK para sanduba (Pylsa) e 160 ISK para a coca-cola (mais ou menos US$4 o total)…. ah… repararam na fila?! E não vai pensando que só tinha turista, viu?! Puro engano… os locais estavam todos lá de plantão.

Ah… outra coisa… o cachorro quente é também a comida favorita para matar a larica depois de uma noite carregada e animada de runtur 😆 .

E por fim, pegamos um taxi (1200 ISK) e fomos ao Perlan… um ambiente com várias atraçõeszinhas gratuitas e não gratuitas.

A parte gratuita recomedável, fica pela vista da cidade (foto abaixo) e inclusive é uma ótima alternativa para quem não quiser pagar a entrada para subir no topo da igreja Hallgrims… e a parte não gratuita fica para o Museu Saga (1500 ISK), uma museu bem pequeno, porém bastante ilustrativo, que relata algumas das principais Sagas Islandesas.

Sagas são contos sobre os herois Islandeses (Vikings) ocorridos durante os seculos X e XI e escritos entre os seculos XII e XVI (essas datas podem estar equivocadas… ainda estou investigando essa parte, cada lugar que pesquiso me diz uma coisa… socorro!!!).

E depois de uma dormidinha e um jantar gostoso no Ristorante Caruso… terminamos nosso dia em Reykjavik.

>>> Coisas que eu queria ter visitado, mas não deu tempo: Laugardalslaug piscina geotermal e se eu tivesse ido no verão, eu iria conferir a praia termal Nautholsvik.

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