Islandia – na estrada de Reykjavik à Vik (II)

Continuando a viagem e de volta a estrada 1 (Ring Road), no percurso de Selfoos à Vik, foi onde o dia realmente começou a brilhar de forma diferente. Cachoeiras lindas, muito arco-iris, paisagens diferentes e do tipo de vegetação também é interessante… muito mais verde, solo cultivável e terreno menos selvagem!

Começamos o festival de água e arco-iris em Seljalandsfoss…

Uma cachoeira com queda d’agua de 40m, onde você pode explora-la do lado de fora…

Ou do lado de dentro… isso mesmo, tem um caminho que você dá a volta por trás da queda d’agua… e o pessoal pega até agua para tomar, pois ela vem limpinha e geladinha diretamente da geleira!!!

Dica: ter roupa apropriada é essencial. Nós sempre deixávamos no carro uma jaqueta e uma calça a prova d’agua para podermos aproveitarmos a viagem quentinhos e sequinhos.

Continuando na estrada, fomos conhecer outra cachoeira, a Skógafoss… aquela que eu estava doida para conhecer devido as fotos que havia visto e as cenas do filme Beowulf & Grendel (filmado na Islandia).

Fotinho da vista perfeita…

É impossível não se apaixonar pelos arco-íris… e o fato de ter poucos turistas dividindo o espaço também foi 10!!! (tumbs up!) …

E foi então que com mais um pouquinho de estrada avistamos Vík, uma cidadezinha “perdida” (ou achada) no sul do país…

Vik tem apenas 300 habitantes e é o principal ponto de parada/hospedagem da região, principalmente para quem pretende visitar a geleira Mýrdalsjökull.

Nosso objetivo em Vik era ver a praia de areia preta e a formação rochosa Dyrhólaey…

Fotinho de um dos lados da Praia de Vik… que realmente impressiona, principalmente para quem nunca tinha visto um praia de areia preta (eu e o Kiko).

A textura da areia é diferente e por incrivel que pareça, existem várias praias com essa cor de areia espalhadas pelo mundo.

Nesse link estão selecionadas as supostas “Top 10 Black Sand Beachs” e Vik é a número 10 da lista e o resto fica no Hawaii…

Dica: A areia preta é a herança de países vulcanicos! Makes sense, eh!?

Como o dia estava acabando, era hora de iniciar nosso retorno a Reykjavik. E apesar de tentar pegar a estradinha indicada nas placas para Dyrhólaey, não tivemos muita sorte em vê-la, pois a melhor vista eu acho que é de barco ou de outro lugar que eu não descobrimos!!!

Mas da estrada tivemos esse look que já nos deixou felizes…

Formação rochosa de Dyrhólaey, é aquele buraco no meio da rocha, consegue ver? (No segundo 45 desse trailler do filme Beowulf & Grendel, dá para visualizar legal!).

Logo ali pertinho avistamos a geleira Mýrdalsjökull (foto acima), que infelizmente não tivemos tempo de curtir da mesma forma que aproveitamos a Franz Josef na Nova Zelandia… se vocês soubessem quanta coisa nós não vimos na Islandia, 4 dias é muito pouco para uma real exploração!

Para finalizar os passeios turisticos desse dia… paramos rapidinho para ver uma “casa” que avistamos da estrada na ida e ficamos curiosos para saber o que era. Rutshellir é umas das 200 cavernas construídas pelos homens encontradas no sul da Islandia.

A caverna tem cerca de 20 metros e era usada para armazenar feno. E a parte que parece uma casinha (Stukan) tem 8 metros e era provalmente usada como uma casa de fazer metais.

Outra coisa muito comum de ver pelas estradas, são essas casas ou depositos feitos de relva:

Um tipo de construção muito comum do passado da Islandia (inclusive casas cobertas até o teto com essa relva). Era feito dessa forma devido ao clima inóspito do país, e relva oferecia maior proteção térmica (se comparada a madeiras ou pedras) e também era um tipo de material mais fácil de se encontrar na região (Veja aqui outra foto que tirei desse mesmo tipo de construção).

E depois de mais estrada e um bom banho, fomos jantar no melhor restaurante que experimentamos em Reykjavik, o Fish Market. Simplesmente IMPERDÍVEL!!! E foi lá que provamos baleia pela primeira vez… eu não gostei, mas o Kiko adorou! (Ah… prepara o bolso, pois a brincadeira sai cara! 😉 ).

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