Dia 15 de Agosto tem um feriado aqui em Brisbane chamado Ekka Day (adoro esse nome), então, aproveitamos que o Kiko pode trocar o dia de folga para uma sexta-feira e lá fomos nós visitar a Barreira de Corais na Australia!
Essa foi nossa terceira visita a região, em 2008 escolhemos Cairns como base, depois fomos para Hamilton Island em 2011 e agora, escolhemos Palm Cove, que fica ali pertinho de Cairns, mas tem um jeito bem diferente e muito mais legal, na minha opinião!
Toda essa região fica ao norte do estado de Queensland e tem muita coisa para fazer, se pudesse, ficaria pelos menos uns 7 dias para aproveitar tudo o que gostaria.
Mas como somos assalariados (risos) nesses dias livres aproveitamos para explorar um pouquinho da floresta tropical mais antiga do mundo, a Daintree Forest, fazer snorkel pela barreira de corais e curtir a vila de Palm Cove!!!
Para vocês terem ideia de distância, voamos 2h30 de Brisbane para chegar lá (e de Sydney seriam 3 horas, mapa abaixo). Assim como no Brasil e no Canadá, tudo aqui é muito longe … mas por outro lado, eu acho que as passagens aéreas tem preço acessíveis, coisa que no Canadá, várias vezes deixamos de viajar internamente, porque era “impossível” pagar os valores que eles queriam na passagem!
Aqui na Australia, tudo indica que vamos aproveitar bastante os voos internos (já temos até outra viagem marcada para o final de setembro – Ueba!).
Mas vamos aos nossos passeios.
Dia 1 – Captain Cook Highway, Passeio de barco com os crocodilos e Mossman Gorge
A gente deveria ter acordado mais cedo para conseguir fazer o day trip até a praia de Cape Tribulation para conhecer a Floresta Daintree, mas como nosso voo chegou tarde no dia anterior, mudamos nossos planos para fazer um combinado de descanso e passeio.
O fato de termos alugado um carro nos deixou bem flexíveis, o que eu adoro, pois se dá na louca de mudar o itinerário, a gente não fica preso em tour ou coisa do tipo 🙂
Começamos o dia pela bela rodovia Captain Cook que vai beirando o mar até quase chegar em Port Douglas (outra cidade legal de ficar na região), mas seguimos direto para a vila chamada Daintree. Mas claro que demos várias paradinhas para tirar fotos e curtir o lugar (legenda nas imagens).
Ah, faça esse caminho do Capitão Cook pela manhã, pois no final da tarde, o sol já vai para trás das montanhas e a luminosidade fica meio sem graça para ver as praias.
Achei que a vila de Daintree fosse um lugar um pouquinho maior, na verdade ela tem dois ou três quarteirões com lojinhas, alojamentos e alguns lugares para comer.
Escolhemos o restaurante Big Barramundi Garden; eu comi um fish & chips e o Kiko um sanduiche de camarão, mas quem quiser arriscar canguru ou crocodilo, também tem no cardápio. Tudo muito simples, mas gostosinho 🙂
Depois do almoço fomos procurar uma operadora de passeio de barco para conhecer o Rio Daintree e ver alguns crocodilos. Meu sonho era ver um bem grande, com mais de 4 metros, mas dei azar e acabei vendo somente os de aproximadamente 1m80 (como já tinha visto na Flórida).
Tem muitas operadoras que fazem o passeio, os mais legais acontecem no nascer ou no pôr do sol, mas como estávamos hospedados longe do Daintree e não gostamos de dirigir a noite, fizemos o tour no meio da tarde mesmo e escolhemos a empresa Daintree River Cruise e deu tudo certo, outra opção seria a Bruce Belcher’s Daintree River Cruises, praticamente fica uma do lado da outra.
Veja um pouquinho do que vimos pelo caminho:
E depois de ter curtido os crocodilos no Daintree River, fomos para outro parque chamado Gossman Gorge, que fica em uma aérea de população aborígene e é um passeio bacaninha também.
Muita gente faz esse passeio do Gossman Gorge e depois vão até o Cape Tribulation, mas eu acho que é muita coisa para fazer no mesmo dia, mesmo se começar cedinho. Mas fica a dica para quem tiver interesse.
Para visitar o Gossman Gorge você estaciona o carro na entrada do parque e depois você tem a opção de ir a pé até o lugar ou pagar quase 10 dolares para ir e retornar de ônibus, eu recomendo essa última opção, pois o caminho a pé é completamente sem graça e uma perda de tempo.
O bacana desse parque é fazer a trilha que passa por várias figueiras gigantes e depois se banhar no rio com as pedras.
Saber um pouco de sua história também nos fascinou, o Mossman Gorge se localiza dentro da Floresta Daintree que é a mais antiga floresta tropical do mundo e uma sobrevivente há mais de 135 milhões de anos (isso mesmo, mais velhinha que nossa floresta amazônica). Para se ter ideia, um acre de terra no Daintree pode conter mais de 30.000 espécies de plantas e animais! Impressionante… então, respeite a natureza durante sua visita, ok? 😉
No final do dia retornamos ao hotel em Palm Cove e fomos jantar no Nu Nu, um dos restaurantes mais renomados da região e foi uma delícia. Se tiver a intenção de fazer o mesmo, não esqueça de fazer reservar (na varanda). Se puder gastar um pouco mais, o menu degustação acompanhado de vinhos é sensacional!
Dia 2 – Snorkel na Barreira de Corais
Esse era o dia que estava realmente esperando dessa viagem! A primeira vez que fiz snorkel na vida, em 2008, foi na barreira de corais da Australia e foi uma das experiências mais fascinantes que já tive na vida, sério, eu fiquei extasiada de ver todo aquele colorido e beleza tão perto de mim, um outro mundo esse que os peixinhos vivem, né? 🙂
Minha tarefa para fazer esse dia ser excepcional, foi escolher uma empresa profissional, com poucos passageiros e que nos levasse para recifes coloridos. Não foi fácil escolher, pois tem bastante opções. No final da pesquisa, fiquei entre a Ocean Freedom (Upolu reef) ou a Seastar Cruises, optamos pela segunda.
A Seastar faz um cruzeiro saindo de Cairns e passa pelo banco de areia Michaelmas e depois pelo recife Hastings, eles servem almoço e oferecem alguns petiscos no caminho, além de incluir também todo aparato que precisamos para o mergulho de snorkel (roupa neopreme e máscara). Curti também que a tripulação era jovem, animada, profissional e eles tiram foto de tudo ao longo do caminho, e depois compartilham tudo na página do facebook para quem quiser depois salvar! Achei super legal! Tanto é que a maioria das fotos abaixo foram tiradas por eles – olha aqui o álbum do nosso dia.
O valor do passeio por Aus$200 + $15 de taxa do governo. Fiz minha reserva antecipadamente pelo pelo link do Get Your Guide e depois só paguei os $15 no barco no dia do check-in.
Vocês repararam que foi um dia incrível, né? Tivemos sorte de pegar o mar calmo, ensolarado e com ótima visibilidade!
Já estou pensando em uma próxima viagem de snorkel… adoro! Vocês leram sobre a que fizemos para Tonga no ano passado para mergulhar com as baleias jubartes no meu niver de 40 anos? Show…
Dia 3 – Descanso em Palm Cove e retorno para casa
Só tivemos meio dia para curtir Palm Cove, então demos uma caminhada pela praia, fomos ver algumas lojinhas e depois ficamos de bobeira na piscina do hotel. Fomos até visitar uma clínica médica, porque o Kiko ficou com o ouvido entupido depois do mergulho de snorkel, tadinho!
Palm Cove é uma cidadezinha mais calma que as outras duas opções para se ficar na região; Cairns e Port Douglas. Fiz bem em ter ouvido meus amigos australianos e ter escolhido Palm Cove, nós adoramos! Me lembrou Noosa aqui em Sunshine Coast.
Para hospedagem escolhemos o The Reef House, um hotel histórico, boutique e com atendimento super bom. Os quartos deixaram um pouco a desejar diante do preço que pagamos, mas assim como preço de passagem é acessível na Australia, eu acho o preço dos hoteis um pouco acima do esperado!
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3 Comentários
O desatar estava lotado pro dia que eu tinha marcado, dei bobeira em não marcar antes. Acabei fazendo com a wavelength que sai de por Douglas. Fizemos três paradas, mas a primeira foi a mais bonita, depois foi fica do sem graça. E com a maré a água foi ficando menos clara. Eles cobram $45 pelas fotos, tiradas numa câmera pequena. Tudo bem que o cara tirou umas fotos massas dos corais mas achei puxado. O legal do tour eh que tem palestra dos biólogos marinhos e ele explicou a importância da barreira pro clima da região e como a floresta, os mangroves e os crocodilos estão interligados com os corais. Pensei que fosse checar um item da bucket list mas só aumentei ela e não saciei minha vontade rsrsrs
Oi Lis,
Legal esse negócio de ter palestra com biólogos marinhos, a nossa eles eram profissionais, explicaram sobre a importância do eco sistema, mas foi tudo muito superficial. Agora quero voltar para Hamilton Island ahahaha
A Australia é um problema, sempre tem mais alguma coisa para ver!!! Eu amo :)
[…] Nessa nossa última visita ficamos no The Reef House – MGallery by Sofitel e recomendamos apesar de acreditar que eles poderiam dar uma melhorada nos quartos (pelo preço que cobram). […]