Final de semana passada, resolvemos ir visitar Antuérpia na Bélgica, foi bom voltar para a Bélgica depois de 3 anos, pois para mim, a Bélgica é sinônimo de comida gostosa, praças charmosas, cheiro de chocolate e mistura de novo com o velho. Enquanto para o Kiko, é sinônimo das melhores cervejas do mundo! ehehhehe…

Embora a gente tenha ficado apenas dois dias na cidade, confesso que somente um dia seria o suficiente para conhecer tudo (andando). Então, vamos ao roteiro!

Roteiro de um dia em Antuérpia na Bélgica

Saindo do nosso hotel, ou da belíssima estação de trem de Antuérpia, começamos nossa visita pelo bairro Judeu e o Distrito do Diamante (Pelikaanstraat). Ao caminhar por esse bairro, é fácil se deparar com vários judeus ortodoxos (comunidade Hassidic), mas não achem que eles estão lá a pouco tempo, a comunidade judia já se encontrava na Antuerpia desde o século 13!!!

Quanto ao distrito do diamante, eu não achei nada demais. Eu sei… eu sei… quase 80 % dos diamantes comercializados ou distribuídos do mundo passam pelaAntuérpia, e é por isso que ela é a capital do diamante. Então, demos uma passadinha e entrou para a turma do “vi, está visto e não preciso voltar!” (risos). Agora, se você está pensando em ir as compras, manda bala!

Do Distrito do Diamante, que é praticamente do lado da Estação Central, pegamos a rua “De Keyserlei” e seguimos reto. Nosso próximo destino era a “Meir“, ou seja, uma rua deliciosa para se caminhar, ver lojinhas, babar nos prédios históricos e muito mais. Acima disso, a rua é de pedestre, sendo assim, a caminhada é gostoso e sem carros para nos perturbar!

O que ver na Rua Meir na Antuerpia

Os prédios mais “importantes” na Meir são os de número 85 (Osterrieth huis -1745-1746) e número 50 (1745). Ambas as casas foram contruídas pelo arquiteto Van Baurscheit no estilo Rococo. Só por curiodidade, a casa 85 era a antiga residência real na Antuerpia dos reis da Bélgas.

Depois de terminado as olhadelas na casa de número 50 na Meir, estávamos exatamente na esquina da rua Wapper e então, seguimos até o número 9-11 e nos “convidamos” a entrar na casa do famosíssimo pintor “Peter Paul Rubens” ($6 p/p). Para quem não sabe, Antuérpia é sinônimo de Rubens e vice-versa. Dica: ao pagar a entrada, eles nos deram a opção de um guia audio ou livro (incluso no preço).

A visita ao Museu Rubens deve ser parada obrigatória, sendo assim, pegamos nosso audio-guide em inglês e seguimos em frente com a visita. Não vou falar muito sobre a casa, mas comparando a história de Rembrandt (pintor & artista de Amsterdam) com a de Rubens, devo confessar que Rubens se deu MUITO melhor em vida que Rembrandt.

Gostei de saber pelo menos algum artista/pintor conseguiu viver bem (na alta roda) durante a vida. Vale adicionar que Rubens também deu seus pulos como arquiteto, político, diplomata etc, mas mesmo assim, né?! Os artistas merecem ser reconhecidos durante a vida.

Enfim, depois da visita ao Museu de Rubens, continuamos nosso passeio pela Meir até chegar na “Groenplaats” e adivinha a estátua de quem esta no centro da praça??? Acertou… Rubens!!!

A praça Groenplaats é gracinha e com uma vista linda da maravilhasa Catedral de Nossa Senhora (Onze Lieve Vrouw). A foto abaixo exemplifica tudo…


Tour gratuitos em Antuérpia:


Centro histórico da Antuérpia

Agora, que estavámos no centro histórico, todas as atrações da cidade ficavam ali pertinho, sendo assim, era só ir andando de um lado para o outro e aproveitando as ruazinhas, os cafés, as pracinhas, os prédios e tudo mais…

A Catedral de Nossa Senhora (Onze Lieve Vrouw) foi outra parada obrigatória, fiquem atentos ao horário que a catedral abre para o público, valor do ingresso: 12 euro.

Além dos belíssimos vitrais, há três obras-primas de Rubens que são as jóias da catedral: A ascenção de Maria (1625-1626), A Descida da Cruz (1611-1614), A Subida da Cruz (1609-1610).

Depois do catedral, ficamos curtindo a praça principal da cidade chamada Grote Markt. Lá você pode curtir a prefeitura, a fonte de Brabo, os cafás nas calçadas e o visual…

Uma curiosidade sobre a Fonte de Brabo, essa verdinha da foto acima:

Diz a lenda, que um terrível gigante chamado Druoon Antigoon, vivia no rio Scheldt (um rio de importância comercial e estratégica para cidade até hoje)…Sempre que marinheiros se recusavam a pagar o “pedágio” para o gigante, como forma de punição, ele cortava suas mãos. Porém, um soldado romano, Silvius Brabo, heróicamente matou o gigante e jogou sua mão no rio…”

Aumentando um pouquinho mais a origem da lenda, atribuem o nome da cidade também a esse fato. Antwerpen, em Flandres, significa: ant (mão) e werpen (jogar)… Independente da lenda, a “mão” é o símbolo da cidade e tem “mão” até na bandeira da cidade… eu só sei que achei muito esquisito significado do nome dessa cidade!

E para terminar o passeio, chegamos ao Castelo Steen, atual Museu Marinho… Em holandês, Steen significa “rocha” e o castelo ganhou esse nome, pois foi uma dos primeiros prédio a serem feitas de rocha/pedra na Antuérpia.

Onde ficar na Antuerpia:

Radisson Blu Hotel: Hotel esquema business, sem o charminho de hotéis típicos, porém, tem as comodidades e internet gratis. Não fica no centro, mas 15 minutos de caminhada te levam a Estação Central e ao centro histórico. O hotel é legal, mas se tiverem com $$$ sobrando eu recomendaria o Hotel Rubens.

Outros posts que publiquei sobre a Belgica:
Gent
Bruges
Bruxelas